domingo, 15 de janeiro de 2017

Secretário de segurança confirma a morte de 26 presos em Alcaçuz

O secretário de segurança Pública do Estado do Rio Grande do Norte, Caio Bezerra anunciou em uma coletiva de imprensa realizada no início da noite deste domingo (15), que 26 presos foram mortos no interior do presídio de Alcaçuz na tarde do sábado. A princípio a SESED anunciou 27, mas uma das vítimas foi computada duas vezes.
O chefe da pasta da Secretaria de Cidadania e Justiça, Walber Virgulino informou que diante do ocorrido neste final de semana a Força Nacional, a Polícia Militar e o GOE ( Grupo de Operações Especiais dos agentés penitenciários) irão reforçar o perímetro externo da unidade para conter possíveis fugas.
O diretor do ITEP ( Instituto Técnico e Científico de Perícia) Marcos Brandão declarou que 24 presos mortos foram decapitados e dois queimados. O caminhão com a câmera frigorífica ficará no estacionamento do comando geral de Polícia Militar durante a noite do domingo e madrugada da segunda por questões de segurança. O trabalho dos médicos legistas começarão durante a manhã.


Portal BO
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Realizada em Sítio Novo a primeira Cavalgada de São Sebastião


A primeira cavalgada de São Sebastião do município de Sítio Novo foi realizada neste sábado (14/01). Reunindo vaqueiros, admiradores da vaquejada e simpatizantes, a cavalgada teve seu início em frente a igreja matriz de Sítio Novo percorrendo a zona rural até chegar ao Bar e Restaurante Zé do Queijo, sítio Tapuia, onde os participantes foram recebidos com feijoada e muito forró.



O evento contou com a presença do prefeito Edilson Jr e autoridades do município de Sítio Novo.

 A cavalgada foi uma homenagem ao padroeiro de Sítio Novo, São Sebastião e a todos os vaqueiros do município de Sítio Novo.



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Polícia entra na maior penitenciária do RN após briga que deixou ao menos 10 mortes



Policiais entraram por volta das 6h (7h em Brasília) deste domingo (15) na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, região metropolitana de Natal (RN), e controlaram a situação após 14h da rebelião que começou na tarde de sábado. Segundo o secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte, Caio César Bezerra, a intervenção aconteceu de forma tranquila e não houve resistência dos presos.
Ontem, o governo do Estado confirmou pelo menos dez presos assassinados, sem registro de fugas ou reféns. Neste momento, é feita a contagem dos presos para saber se há mais mortos. "Só depois do final dessa intervenção é que vamos ter esse número", disse o secretário à rádio CBN.
Bezerra disse que o policiamento trabalhou durante a madrugada "para manter a separação e evitar o conflito entre os pavilhões onde houve o problema e a rivalidade entre esses grupos criminosos" a fim de evitar novas mortes.
AFP
Presos do pavilhão 5 invadiram o pavilhão 4 para matar rivais
No início da noite, a Coape (Coordenação de Administração Penitenciária) havia confirmado a decapitação de três presos depois de ver imagens divulgadas pela polícia nas quais podiam ser vistas três cabeças jogadas na área externa da unidade prisional. Os presos mortos ainda não foram identificados.
Segundo o governo do RN, a rebelião começou por volta das 17h (18h no horário de Brasília), quando presos do pavilhão 5, chamado de Presídio Rogério Madruga Coutinho, invadiram o pavilhão 4 para matar rivais. A rebelião não atingiu os pavilhões 1, 2 e 3.
O Bope (Batalhão de Operações Especiais) estava no local tentando controlar a situação, mas o plano foi não entrar no presídio durante a noite, pela falta de visibilidade, que poderia por em risco a operação. 
AFP
Fumaça preta sai do presídio durante a briga entre facções
O presídio ficou cercado de policiais para evitar fugas, e a área externa de Alcaçuz estava controlada por policiais militares e agentes penitenciários.
Por volta das 6h (7h em Brasília), a PM (Polícia Militar) entrou no complexo penitenciário.
Familiares de detentos aguardam notícias do lado de fora. 
AFP
Presos são vistos segurando colchões durante a rebelião

Superlotação

Maior presídio do Estado, Alcaçuz está superlotada. Com capacidade para 620 internos, conta atualmente com cerca de 1.200 presos.
A penitenciária custodia presos das facções criminosas Sindicato do Crime do RN e PCC (Primeiro Comando da Capital). A presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do RN, Vilma Batista, disse que os presos são separados por facção criminosa em Alcaçuz -- os integrantes do Sindicato do Crime do RN estão nos pavilhões 1, 2, 3 e 4, enquanto o pavilhão 5 é destinado aos integrantes do PCC.
O sistema penitenciário do Rio Grande do Norte enfrenta uma crise na segurança desde o ano passado. O domínio de facções criminosas que agem dentro e fora das unidades prisionais se intensificou desde março de 2015, quando os presos organizaram uma onda de rebeliões, depredaram as celas e ficaram soltos, todos misturados, nos pavilhões dos presídios do Estado.
Os 16 presídios que foram depredados continuam em obras inacabáveis por conta da constante depredação dos presos. O Estado já gastou R$ 7,3 milhões dos R$ 15 milhões orçados para recuperação das unidades prisionais. As reformas deveriam ser concluídas até outubro do ano passado.
Em agosto do ano passado, presos do PEP (Presídio Estadual de Parnamirim) se rebelaram e organizaram uma série de ataques criminosos em Natal e cidades do interior do Estado depois que tiveram o sinal de telefone celular bloqueado. As lideranças dos ataques são facção criminosa Sindicato do Crime do RN. A série de ataques incendiou 32 ônibus em todo o Estado.

Ajuda

O governo do RN informou que pediu para que o Governo Federal acompanhe a situação do Estado e mande reforço da Força Nacional, "o que foi autorizado prontamente", diz nota.
O Sindicato dos Policiais Civis do RN pediu para que os policiais fiquem em alerta para trabalhar contra uma suposta onda de ataques em Natal ordenada por presos. "Existem informações vindas de presídios dando conta de um salve geral dos presos no Rio Grande do Norte e em outros Estados", destacou o presidente do Sinpol, Paulo César de Macedo.
Apesar do alerta, o governo do RN informou não haver registro de nenhuma ação externa aos presídios.

UOL
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