A dona de casa Valdenice Almeida, mãe da menina Vitória, portadora da doença, diz que parte do tratamento da filha, a fisioterapia e terapia da visão, está prejudicado em virtude das paralisações. “Agora já faz um mês que tá em greve o CRI (Centro de Reabilitação Infantil”, reclama.
As mulheres, carregando os filhos, se juntaram em frente a Governadoria do Estado, no Centro Administrativo, para pedir melhorias na oferta de tratamento por parte do Estado. No que diz respeito aos remédios, as mães de crianças com microcefalia reclamam da falta de medicamentos fornecidos gratuitamente na Unicat para controlar as crises convulsivas das crianças. Segundo elas, o remédio está em falta há nove meses. Nas farmácias, o medicamento, que dura menos de um mês, custa R$ 300.
“Dizem que está em falta e não tem nem previsão de chegar”, é o que afirma a dona de casa Érica Santos, mãe de uma paciente, sobre o que informam os servidores da Unicat a respeito dos remédios. Érica afirma ainda que precisa retirar dinheiro do benefício da filha para arcar com a despesa.
Em nota, a Unidade Central de Agentes Terapêuticos informou que está em andamento um processo emergencial para aquisição dos medicamentos. Em relação à greve dos servidores, que durou mais de um mês, a Secretaria de Saúde Pública (Sesap) disse que a paralisação terminou na sexta-feira (4).
G1/RN
0 comentários:
Postar um comentário