O diretor do Centro Brasileiro de Infra-estrutura (CBIE), Adriano Pires, explicou que essa instabilidade de preços nos combustíveis é normal e esperada desde a nova política de preços da Petrobras, iniciada em 3 de julho. Os ajustes passaram a acompanhar o mercado internacional. Para ele, essa fórmula estimula a concorrência e os consumidores terão de buscar postos que estejam com promoções. “O petróleo é uma commodity, então, quando aumenta no mercado, é normal que isso seja repassado e o consumidor sinta pesar um pouco o bolso”, disse.
Para a servidora Gracileide Sousa, 39 anos, a nova política da Petrobras leva o motorista a gastar muito com combustível. Ela lamentou o preço que encontrou no posto ontem. Pediu que o frentista abastecesse apenas metade do tanque, na expectativa de que, em alguns dias, pudesse encontrar valores menores. No entanto, quando ficou sabendo do novo reajuste, resolveu colocar no carro tudo o que era possível.
“Não tem condições, a gente sofre muito gastando tudo isso. Eu deixo de sair, ando menos de carro para evitar gastar à toa”, observou. Ela se queixa do transporte público de Brasília, com o qual diz não poder contar. “Tudo na cidade é longe. Se a gente usa ônibus, não tem como saber a que horas chegará ao destino”, finalizou.
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