O prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) prometeu em 2016 – caso fosse reeleito para seu quarto mandato – que não desistiria do cargo de gestor municipal para disputar o pleito de governador do Rio Grande do Norte em 2018, e deve cumprir sua palavra. Apesar de ter seu nome ventilado como um dos postulantes, o chefe do Executivo municipal deve permanecer onde está. O vice-prefeito Álvaro Dias (PMDB), contudo, tem outros planos, caso Carlos Eduardo realmente desista de tentar subir na política: tentar, novamente, disputar o cargo de deputado estadual na Assembleia Legislativa.
Enquanto Carlos Eduardo administra Natal frente aos problemas de crise econômica e atrasos de salários, outros concorrentes já vão se movimentando na luta pelo governo potiguar – outro sinal do possível desinteresse do prefeito para entrar na corrida.
Até o momento, já sinalizaram interesse a senadora Fátima Bezerra (PT), que recentemente acompanhou o pré-candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em uma caravana pelo interior do estado; o desembargador Cláudio Santos que, muito embora ainda não tenha partido (precisará desistir de seu cargo no TJRN para tanto), tem sido bastante elogiado pela população e por colegas da política; Tião Couto (PSDB), que obteve um bom desempenho quando tentou vencer as eleições pela prefeitura de Mossoró; e Robinson Faria (PSD), atual ocupante do posto, que deve tentar uma reeleição, a despeito das críticas que tem sofrido no tocante à falta de segurança e atraso de salários.
A imobilidade de Carlos Eduardo ao permanecer concentrado em Natal – diferentemente de seus supostos adversários – mostra que o prefeito está ciente de que tentar o governo do Rio Grande do Norte é um grande risco. Se perdesse, Carlos Eduardo teria que encarar a população natalense mais insatisfeita ainda; a impressão poderia ser de que o prefeito haveria tentado abandonar o barco em meio a um desastre.
Por Agora RN
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